14 de nov. de 2012

Andando em círculos – Parte 2


No artigo passado escrevi sobre os efeitos da inércia e falta de foco e a necessidade de olhar e valorizar as coisas que trazem resultados consistentes.

Desta vez vou falar sobre o que dificulta entrar em Ação e como começar já!

Quando falamos em ação, já pensamos no trabalho que vai dar, no que será necessário abrir mão, isto é, nas privações envolvidas e no risco de não dar certo.

Parte disso tem origem simplesmente na condição humana: a necessidade de proteger-se de perigos iminentes e reais, como questões de sobrevivência. 
Outra parte, tem a ver com o medo de fracassar e de não ser aceito. Note que a segunda tem origem na primeira, mas são diferentes.

Quando falamos em ‘vida de significados’, o maior risco que corremos é não fazer nada, ou fazer sempre as mesmas coisas. A sobrevivência está mais ameaçada pela inação do que pela ação.

É importante esclarecer que o medo em si não é ruim – na verdade ele nos faz refletir e calcular problemas potenciais (e não necessariamente reais). O problema está no que se faz com o medo. Como diz o filósofo americano, Ambrose Redmoon: “A coragem não é a ausência de medo, mas a noção de que há outra coisa mais importante que o medo”.

Sua vida e suas realizações são mais importantes que o medo!

É como ganhar de presente um livro raro e caro – mas que prefere não ler para não correr o risco de amassá-lo ou sujá-lo. A verdade é que esse livro só terá significado e cumprirá a missão a que foi destinado se for aberto, lido e compartilhado – apesar dos riscos. E para que isso seja um Fato é preciso assumir a responsabilidade pelo manuseio de suas páginas e pelo impacto que o conteúdo causará em você enquanto leitor e propagador de suas ideias. Esse livro é você.

Quando colocamos um rótulo nas situações, como por exemplo “não faço isso porque não tenho tempo” ou “não tenho recursos”, estamos atribuindo a responsabilidade de nossa existência ao externo, como o tempo ou os recursos. 
E se a responsabilidade está fora de você, não há o que ser feito.

Convido você a refletir sobre o que de fato o está impedindo de começar. Ou de continuar. Ou de sair de um círculo vicioso. A quem/ a que tem sido atribuída a responsabilidade pelas suas ações ou inações?


E por fim, o que você pretende fazer a respeito?



 Os dias de nossa vida são curtos. Pode ser que muito tempo já tenha se passado, mas ainda existe o hoje para você agir.

E lembre-se que existe um Deus cheio de amor, que está disposto a te guiar, apoiar e fortalece-lo para a próxima etapa.

Felicidades pra você!





“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta.”

Hebreus 12:1

NVI



Por Sara Macedo

Para ler o primeiro artigo da série, clique em Andando em círculos - Parte 1
Para ler o terceiro artigo da série, clique em Andando em círculos - Parte 3


2 comentários:

  1. Sara, que texto MARAVILHOSO! Estou compartilhando, ok? Todo mundo tem que ler essas palavras; elas são tão convincentes que dá vontade de pular rapidinho para fora da nossa tal "zona de conforto"... Obrigada!

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  2. Sara, obrigado por acender a chama viva no meu coração e me ajudar a encontrar respostas as muitas duvidas.... Pr. ELIAS

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